Bibi: Nunca tive coragem de pedir pra Luzia botar suas roupas no armário, sabe porque? Por que eu achava que não ia durar mesmo, tinha certeza. Mas ai aconteceu uma coisa engraçada Douglas… sabe, quando aquele sujeito começou a “me cantar”, eu tava quase cedendo, mesmo, de verdade, tava até indo pro quarto com ele, mas derrepente Douglas eu comecei a fica triste, comecei a pensar em você, mas, de repente até eu mesma fiquei surpresa, ai eu comecei a pensar, em tudo que eu podia perder se eu caísse naquela tentação e eu vi que não valia a pena… Eu percebi que eu não queria perder você… que eu preciso de você, ai eu também pensei, se eu não quero perder você e se eu preciso de você, eu acho que isso quer dizer que eu te amo né Douglas.
Douglas: É… é amor sim Bibi.
Bibi: Te amo Douglas, eu não posso mais viver sem você!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
"Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você:eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.”
Caio F. Abreu
Caio F. Abreu
domingo, 14 de agosto de 2011
Tô tão tranquila esses últimos dias, aprendendo a conviver comigo mesma, confesso que passei esses últimos meses tentando encontrar o que eu tinha perdido, eu conheço bem, e por conhecer tão bem piso no chão e consigo andar com segurança, eu me achei, não sei quanto tempo vou passar me perder de novo, mas tô curtindo horrores, tá uma delícia cada sensação de conhecer meu doce e meu amargo.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
“Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela até você acordar e me deixar entrar. Conversaríamos e riríamos aos sussurros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, trocaria de roupa e voltaria logo em seguida, uma meia-hora depois, te chamando pra tomar café. Diria “senti tanta saudade” quanto te encontrasse, mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes do beijo de despedida, mas mesmo assim. Nos dias em que não desse pra fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Às vezes faltaria assunto, nós ficaríamos em silêncio, e eu sorriria comigo mesmo no escuro tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema, outro em casa, como um ritual de casal. Em casa, discutiríamos o filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes ou assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir. Uma parte do tempo estaria te provocando, na outra você estaria me reprendendo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto, teriam fotos tuas, fotos nossas espalhadas. A foto de tela do meu celular seria você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo serviria pra me fazer não te esquecer, e eu pensaria comigo mesmo sobre como você é bobo por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morássemos juntos. Você brincaria comigo sobre dormirmos em quartos separados, dizendo que não há amor no mundo que te faça suportar meus roncos. Eu diria que você também ronca e que qualquer dia usaria uma câmera pra provar meu argumento. Compraríamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem. No final, gravaríamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir. Nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem, e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes. Você brigaria comigo o tempo todo, tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede era minha, portanto eu faria o que quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim. Eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinta. Começaríamos uma guerra, e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes. Aliás, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ganha mais. Essa última guerra, eu não deixaria você ganhar.
Assinar:
Postagens (Atom)