sábado, 24 de outubro de 2015
Essa noite meu celular vibrou e por alguns instantes eu acreditei que poderia ser você. Aquele costumava ser o horário em que a gente se falava, aquela nossa conversa pra falar de assuntos bobos do dia a dia, aquele breve momento em que nada mais importava, somente o que um dizia para o outro. Quando o celular vibrou pela primeira vez todo o meu corpo estremeceu, me faltou o ar por um breve intervalo de segundos, me transportei para tempos não muito distantes onde eu sabia exatamente quem seria. Acreditei por alguns segundos que seria você novamente, peguei o celular e respirei fundo antes de olhar o visor. Minha razão sabia que não seria você, você é orgulhoso demais pra isso, mas o meu coração acreditava fielmente que seria. De fato não era você, por frações de segundos fiquei decepcionada, mas rapidamente respirei aliviada por não ser você. Isso mesmo, fiquei feliz pela primeira vez em saber que não era você do outro lado da tela, eu estou começando a aprender a te esquecer, estou conseguindo - ou tentando- sumir com as suas lembranças. Em um futuro não muito distante, será como se você nunca tivesse existido. Não meu bem, não se preocupe comigo, eu estou bem, tudo passa, inclusive você.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Mais um dia triste
Me pego outra vez pensando em você
Não dá pra evitar
O seu olhar me disse
Que ainda há tanta coisa pra se entender
Pra que controlar
Paz, é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas, me vem a saudade fazendo lembrar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo o que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você...em mim
Se bate um desespero
No mesmo instante o que eu quero é você
Pra me abraçar
Já não importa o tempo
Não tenho medo de me arrepender
Não vou controlar
Paz, é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas, me vem a saudade fazendo lembrar
Não é que eu seja fria, insegura ou insensível, eu sou apenas vestígios do que já fizeram comigo. Sou o resultado da soma dos meus relacionamentos fracassados. Carrego no peito marcas de amores 'sofridos' e paixões avassaladoras. Eu não era assim, eu fiquei assim. Eu sou o que sobrou depois de tanto 'apanhar', sou um pouco de cada um que se foi da minha vida. Carrego comigo mágoas de algumas pessoas, não nego, de outras carrego até um pouco de saudade, já outras eu descarreguei pelo caminho. Não permito, ou deveria não permitir, pessoas que ficam entrando e saindo da minha vida o tempo todo, pessoas inconstantes e de difícil compreensão, mas vale lembrar que estas só fazem isso até quando eu deixar. Sou as marcas que cada um deixou em mim, pena que nem todas foram positivas.
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