quarta-feira, 25 de novembro de 2009

*-*

Parece que acordei de um sono profundo, viver já me parece ser interessante, os dias parecem mais ensolarados, mais bonitos, o sorriso é cada vez mais presente em meu rosto, minha felicidade é notável, meus pensamentos já focalizam um único rosto e com muita nitidez, meus suspiros são de amor, meus sonho são românticos, minhas palavras são mais doces, enfim minha vida voltou a ser como um dia já foi.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hoje nos cinemas*-*


Mesmo eu lutando pra não pensar nele, eu não lutava pra esquecê-lo. Eu tive medo que – tarde da noite, quando a exaustão pela falta de sono quebrasse minhas defesas - eu acabasse me dando por vencida. Eu tive medo que minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não lembrasse mais a cor exata dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria ou da textura da voz dele. Eu podia não pensar nisso, mas eu precisava me lembrar disso. Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que ele existia. Isso era tudo. Tudo mais podia ser suportado. Contanto que ele existisse. - New Moon

sábado, 14 de novembro de 2009

Fecho os olhos


Fecho os olhos e tento focalizar alguém, meus pensamentos só encontram um alguém, mas desse eu fujo, finjo não ver. No meio do vácuo dos meus pensamentos escutam-se sussurros sobre sua volta, depois de tanto tempo começo a sorrir involuntariamente, respirar já me parece mais fácil, os batimentos do meu coração estão mais fortes e acelerado,chego a escutá-los de tão alto, uma felicidade começa a me dominar e BAM! Os pensamentos que por muito tempo bloqueei em minha mente parecem mais fortes, desisto de lutar contra eles e os deixo fluir. A noticia de sua volta me caiu como uma bomba, me pegou desprevenida, mas me deixou feliz. Sei que eu e você não será a mesma coisa que um dia já foi, mas só de saber que você esta mais perto já me sinto bem melhor,viver já me parece mais agradável.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Suplico

Suplico paz. Uma breve calmaria. Um instante. Paz. Em mim, pra mim. Preciso respirar, preciso sentir, parar para ouvir o que dizem meus pensamentos. É que eles gritam, esperneiam, e como eu, suplicam, suplicam atenção. Mas faço-me de surda, trato com descaso e displicência, então eles parecem sumir… e bem quando estou vulnerável: BAM! Todas as vozes silenciadas voltam. Elas voltam mais fortes, agitadas e devastadoras. Elas envolvem, e então vejo-me cercada por aquilo que tentava afastar. Sufoco-me em meu sufoco! E é por isso que peço paz. Paz de espírito. Paz em mim, pra mim. E é por isso que tenho uma fé inabalável em minha propia fé. Busco o bem. Estarei bem. Tão forte como chega, vai. O ciclo se repete, é a lei. E por isso sei que em certo momento alcanço a paz. Em mim, pra mim. E pode até ser que ela se vá. Mas há de voltar. Em mim, pra mim.

Texto de Luisa Martins