quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
"Poucas coisas no mundo são tão covardes quando querer matar a individualidade do outro. Queremos descaracterizar a vítima para que ela se adeque ao nosso mundo, sendo que, até algum tempo atrás, nada na vida da pessoa tinha alguma conexão com a sua. Estamos cada dia mais querendo dar um jeito para que o outro não se interesse por mais ninguém, que a atenção dele esteja única e exclusivamente voltada para a gente. Isso está destruindo os relacionamentos, está transformando algo que deveria ser leve e delicioso, em algo pesado, um fardo a se carregar. (...) Temos que entender de uma vez por todas que a liberdade precisa vir acima do amor. A liberdade é o bem mais precioso que a gente tem e se o amor está de alguma forma privando o outro desse direito, então isso é tudo, menos amor. A liberdade precisa ser um critério na sua vida – qualquer coisa que tenha a intenção de destruir ou se apoderar da sua liberdade, está errado, faz mal. Acredito que isso acontece porque ideias absurdas são colocadas na nossa mente desde que nascemos. Crescemos e aprendemos que na relação precisa haver posse, alianças, contratos e achamos isso tudo normal. Precisamos ter coragem pra limpar nossas mentes dos velhos conceitos que nos privam da felicidade verdadeira. Sempre que se deparar com um desses, se questione, pense se aquilo realmente faz algum sentido pra você – ou se só faz sentido para os outros. Se descobrir que aquilo não passa de uma imposição social, amasse os contratos e os rasgue com gosto. Só assim você abre caminho pra felicidade real e abandona de vez os contos de fada."
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