segunda-feira, 1 de abril de 2013

Quando no chão da sala me encontro despida, E o som da lua que não se exita em se acomodar, Eu sei ser tua. E quando jogada sobre teu peito, Os ocasionantes barulhos, O riso entre um beijo e outro. Quando tão longe em pensamento, Que no abismo me vejo só, E tudo é mentira, Então se atira, me atira, E não desista de se atirar em meus braços. Tampouco escuro, Que com um simples beijo me torna realidade. Eu não saberia ser tua, Quando deparada no espelho só vejo minha sombra, Que logo baixo me diz - Então veja, me leia, que me tornei muito para mim mesma. Eu sei ser tua meu bem! Quando te vejo caminhar de calcinha pelos corredores da casa, Que sobe o teto de estrela não se cala e me compôs canções bonitas. Dois anos inteiros, um céu. Duas almas, um só riso. E a essa altura eu só sei ser tua, só quero ser tua! - Carú F.

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