sábado, 1 de outubro de 2011
Eu odeio gostar tanto...
Odeio ser intensa demais
Odeio esse sentimento de culpa que você me faz sentir
Odeio ficar longe de você
Odeio brigar com você
Odeio quando me trata mal
Odeio quando é frio comigo
Odeio a vontade que sinto de te ligar depois de cada briga
Odeio quando me troca pelos teus amigos
Odeio ser 'qualquer coisa' pra você
Odeio essa dependência que pareço ter de você
Odeio cada lágrima que derramo por você
Odeio sentir seu cheiro em tudo
Odeio lembrar de você por tudo
Odeio cada vez que vai embora
Odeio ter tanta saudade de você
Odeio ter tanta vontade de você.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Eu não consigo desistir de você. Não consigo deixar pra lá, esquecer, apagar, parar de me importar. Eu não tenho forças o suficiente para isso. Parte de mim te pertence, duma forma irreversível. Odeio imaginar o meu futuro sem te incluir nele; não faz parte da minha rotina ter de conviver sem ter contato com tuas mãos. Eu te perdôo. Por todos os teu erros incompreensíveis, por todo o teu jeito atrapalhado e sem noção; te perdôo pelo silêncio que muitas vezes falou mais alto do que tua voz, por todas as vezes em que teu orgulho foi maior que o nosso amor. Perdôo-te, por desistir de nós dois, quando eu mais precisava de você. Ainda é cedo. Cedo demais para te ver saindo pela porta lateral. Ainda é cedo meu amor, para ter de conviver com essa estúpida dor que tu vens causando em mim. Diga-me, adianta te pedir para ficar? Lute por nós dois; não se vá, como também não me deixe ir. Cuide de mim, você sabe que tem meu coração.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Bibi: Nunca tive coragem de pedir pra Luzia botar suas roupas no armário, sabe porque? Por que eu achava que não ia durar mesmo, tinha certeza. Mas ai aconteceu uma coisa engraçada Douglas… sabe, quando aquele sujeito começou a “me cantar”, eu tava quase cedendo, mesmo, de verdade, tava até indo pro quarto com ele, mas derrepente Douglas eu comecei a fica triste, comecei a pensar em você, mas, de repente até eu mesma fiquei surpresa, ai eu comecei a pensar, em tudo que eu podia perder se eu caísse naquela tentação e eu vi que não valia a pena… Eu percebi que eu não queria perder você… que eu preciso de você, ai eu também pensei, se eu não quero perder você e se eu preciso de você, eu acho que isso quer dizer que eu te amo né Douglas.
Douglas: É… é amor sim Bibi.
Bibi: Te amo Douglas, eu não posso mais viver sem você!
Douglas: É… é amor sim Bibi.
Bibi: Te amo Douglas, eu não posso mais viver sem você!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
"Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você:eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.”
Caio F. Abreu
Caio F. Abreu
domingo, 14 de agosto de 2011
Tô tão tranquila esses últimos dias, aprendendo a conviver comigo mesma, confesso que passei esses últimos meses tentando encontrar o que eu tinha perdido, eu conheço bem, e por conhecer tão bem piso no chão e consigo andar com segurança, eu me achei, não sei quanto tempo vou passar me perder de novo, mas tô curtindo horrores, tá uma delícia cada sensação de conhecer meu doce e meu amargo.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
“Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela até você acordar e me deixar entrar. Conversaríamos e riríamos aos sussurros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, trocaria de roupa e voltaria logo em seguida, uma meia-hora depois, te chamando pra tomar café. Diria “senti tanta saudade” quanto te encontrasse, mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes do beijo de despedida, mas mesmo assim. Nos dias em que não desse pra fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Às vezes faltaria assunto, nós ficaríamos em silêncio, e eu sorriria comigo mesmo no escuro tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema, outro em casa, como um ritual de casal. Em casa, discutiríamos o filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes ou assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir. Uma parte do tempo estaria te provocando, na outra você estaria me reprendendo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto, teriam fotos tuas, fotos nossas espalhadas. A foto de tela do meu celular seria você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo serviria pra me fazer não te esquecer, e eu pensaria comigo mesmo sobre como você é bobo por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morássemos juntos. Você brincaria comigo sobre dormirmos em quartos separados, dizendo que não há amor no mundo que te faça suportar meus roncos. Eu diria que você também ronca e que qualquer dia usaria uma câmera pra provar meu argumento. Compraríamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem. No final, gravaríamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir. Nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem, e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes. Você brigaria comigo o tempo todo, tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede era minha, portanto eu faria o que quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim. Eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinta. Começaríamos uma guerra, e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes. Aliás, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ganha mais. Essa última guerra, eu não deixaria você ganhar.
domingo, 31 de julho de 2011
"Eu tenho medo sabe. Um medo enorme de te perder. Porque é o que eu sinto o tempo todo, como se você escapar pelos meus dedos, sem eu nem ter a chance de te segurar. E eu não suportaria isso, porque me quebrar mais uma vez é pedir pra não haver mais conserto. Eu não seria capaz de me juntar, de te ver feliz nas mãos de outra pessoa. Eu sou egoísta o suficiente pra te querer só do meu lado. A ponto de dizer que eu te daria o mundo só pra arrancar um sorriso teu. Não suma, não quebre suas promessas. Porra, eu só preciso do seu amor. Eu posso não ser merecedora dele, mas eu o quero, eu farei com que dê certo, se você me deixar tentar, se você não sumir. Eu posso tentar quantas vezes forem possíveis, mas contanto que você não me deixe. Por favor.”
domingo, 24 de julho de 2011
Eu não me considero uma pessoa fechada, só acho que sou um pouco seletiva demais com as pessoas que estão ao meu redor. Acho que com o tempo a vida torna as pessoas assim, não é nem algo que se queira ou busque, mas depois de um tempo parece inevitável, a vida te mostra que assim é um pouco mais seguro de se viver. Nunca espere nada de ninguém,ou melhor ate espere, mas sempre o pior, não que isso vá acontecer mas quando estamos preparados para o pior tiramos o resto de letra.Criamos expectativas o tempo todo, mesmo quando falamos que não, é algo típico do ser humano, é normal querermos sempre o melhor, mas também é burrice achar que tudo vai ser do jeito que queremos. As vezes me parece sufocante ficar tanto tempo só, vagar pela minha mente pode ser perigoso, assustador, guardo tanta coisa aqui e no coração que as vezes me parece que vou explodir. Guardo coisas boas e outras nem tanto, mas parece que as não tão boas ocupam o lugar das outras que são maioria, preciso me livrar de certas dores e rancores, talvez assim eu me sinta mais leve. Pessoas são seres assustadores na sua intimidade, não sou diferente dos demais.
Mais um dia trancafiada nesse quarto,não sei por que mas assim me parece bem mais seguro. Passo horas e horas nesse lugar pensando, só que parece que quanto mais eu penso e procuro solução mas complicado me parece tudo, as vezes chego a pensar que é perca de tempo,dá vontade de parar de se preocupar com tanta coisa e sair agindo por impulso, parece bem mais pratico. é muita coisa ao mesmo tempo, e as pessoas andam tão ocupadas com seus próprios problemas que ficam sem tempo e condição para ajudar o próximo, então pra não dizer que não tenho ninguém eu prefiro ficar só 'por opção'. No meu quarto,meu refugio particular, tudo parece tão perfeito, tudo que preciso estar a poucos metros de mim, eu posso ver o que esta diante de meus olhos sem me preocupar com o inesperado, não conto com a presença de alguém,nem com uma inesperada chegada, pois sei que me fechei para as pessoas, não por opção mas sim por questão de segurança própria.
terça-feira, 12 de julho de 2011
"Mais do que querer você de volta, eu me quero de volta, quero a felicidade nos meus olhos mirados em você. Eu quero a gente, eu quero tudo de novo, eu quero as coisas antigas, as primeiras, todas! Me devolve seu sorriso? Parece que eu não te faço mais sorrir, assim eu desespero mesmo. É uma resposta simples pra uma pergunta simples: Você vai voltar?"
(Caio Fernando Abreu)
(Caio Fernando Abreu)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
"Eu precisava de atenção, e ai eu te conheci. E a pior merda que existe é precisar de atenção, e alguém dar ela a você. Tu cria um mundo de ilusão na sua cabeça, e passa a agir em função disto. E na hora que tu vê que nada daquilo que você sonhou que era é ou pode ser real, tu acaba nessa situação. Frustrado, e cansado, de ver que tem a mania de sempre bater na mesma tecla. A tecla errada.
Você precisa de mim? E eu, bem, achei que precisava de ti. Achei? Mas tem uma coisa, no meio dessa história de achar, eu vi que precisava mesmo de ti, mas não pretendo te iludir, dizer que isso vai durar pra sempre, mas eu prometo que eu vou ser, alguém que te faz sorrir.
Esta sendo tudo muito intenso pra mim, muito sem controle. No meu peito? O racional e o emocional se pegando na porrada. Nem preciso dizer quem sempre vence. E mesmo não parecendo fazer sentido, pra mim é tudo muito claro.
E mais, essa é a primeira vez que eu falo o que penso e sinto, sem antes passar meses perdido na dúvida. Não tenha pena, e muito menos dó. Só entenda. Não quero me afastar, assim como espero que tu não se afaste. Tu não tem culpa de nada, então não peça perdão.
Eu sou a fonte do problema. Eu estou fazendo com que esse filme se passe em câmera lenta. Eu venho e vou como se não tivesse explicações a serem dadas. Desculpe, é que as vezes eu fico sem saber o que fazer.
Eu sei que tudo o que eu estou dizendo pode foder com as coisas. Mas e sou assim, eu vivo sem medo de errar, mas ao mesmo tempo, com medo de ter errado.
Sei lá, da vontade de gritar.
A vida já cansou de me provar que a escolha certa, é a justamente a que me parece mais errada. Você é a escolha errada."
por @juniorlike
terça-feira, 28 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre, porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Você disse que precisava de espaço e eu dei, disse que queria aproveitar a vida e eu não disse nada, disse que precisava ir embora e eu deixei você ir. Você me pediu pra não te ligar e, mesmo que eu quase surtasse quando dava a hora que a gente costumava se falar pra fugir dos problemas do dia a dia, eu não liguei. Você me pediu desculpas por ter sido um idiota comigo e eu te desculpei. Então, você me pediu pra voltar a ser sua amiga e pela primeira vez eu te disse não.
domingo, 15 de maio de 2011
Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros, para minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga, não estraga, não estraga. Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.
domingo, 1 de maio de 2011
Eu preciso muito de você, eu quero muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando, você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada só você mesmo, você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito de você.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Eu achava que quando o tempo passasse eu não iria mais me lembrar do seu nome, do seu jeito, da sua voz ou do seu cheiro, que os momentos ao seu lado seriam uma vaga recordação, mas nem tudo é como a gente acha. Tudo vai bem até eu achar uma foto nossa que estava perdida ou até ouvir uma música que me faça lembrar você. Todo mundo me diz que isso é normal e que vai passar, mas ninguém me diz como eu faço pra acabar com essa sensação de que um buraco se abriu no meu peito e que ele suga tudo de bom que eu já tive. Sei que eu errei muito com você, a minha obsessão em ser melhor pra ti e por ti, em te proteger de tudo e de todos, acabou te sufocando e as coisas que sempre nos mantiveram unidos acabaram nos separando.
Sinto falta dos seus braços que pareciam ter sido feitos na medida exata pra eu me encaixar neles, sinto falta do teu riso bobo, sinto falta de cada detalhe.Sinto tua falta e apenas sinto, por ti e por mim.
domingo, 20 de março de 2011
Há um tempo atrás pensar em ti era uma obrigação, depois virou uma atividade extra opcional e agora é uma coisa que eu não gosto de fazer, mas faço sem saber o porquê. Houve um tempo em que eu não podia nem ouvir o teu nome porque isso me machucava.Ninguém fazia ideia de como você doia, mas passou e hoje eu posso estar de frente à você que o meu coração não sente mais nada, mas isso não significa que eu esqueci o que você me fez. Eu acredito que cada pessoa que passa pela minha vida deixa um pouco de si e leva um pouco de mim, e você não sabe o alívio que senti quando percebi que o pedaço que você levou não era essencial pra mim... Eu tentei te prender a mim, mas você se soltou; tentei te convencer de que lá fora ninguém iria gostar de você como eu, mas você não quis me ouvir e foi embora.
Aí eu tentei me convencer de que não precisava de você pra viver e ser feliz, mas,felizmente, Deus fez a cabeça em cima do coração pra sentimento nenhum passar na frente na razão e, então, eu pude perceber que se eu era feliz antes de você, poderia ser feliz depois de você também. E então eu comecei a me reerguer depois de ter chegado ao fundo do poço.Não foi fácil, mas aos poucos eu fui me levantando e deixando lá embaixo tudo e todos que me faziam mal e me atrasavam e, você foi uma das coisas que ficaram lá.
Não vou dizer "não amarei nunca mais" porque o coração é sempre capaz de amar.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Trancada nesse quarto eu mergulho cada vez mais nesse mar de lembranças. Quase tudo no meu dia-a-dia me faz lembrar algum momento,alguma conversa, sempre alguma coisa de um passado não muito distante. Eu não sei explicar exatamente o que ta se passando na minha cabeça, passa muitas coisas ao mesmo tempo e fora de ordem, não me fazem muito sentido, mas juro que estou tentando entender, mas não venho obtendo muitos resultado.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou, e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."
É brega ter desejos e carências e dores e suspiros assim, de gente?
sábado, 8 de janeiro de 2011
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