quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Eu tenho mesmo essa mania masoquista e triste de me dar de bandeja pra quem não tá disposto a me segurar e me tornar completamente impossível pra quem faz de tudo por mim. Louca. Mania de ter saudade de quem me faz sentir absurdamente viva e no céu por uns dias contados, meses cravados e depois me mata, pulando pela janela em algum momento de distração, de amor, enquanto, talvez, eu faço planos pra nós. Sem adeus, me joga no inferno. Desequilibrada. E essa repulsa por quem faz questão de me ver, de me ter, de quem se desdobra em mil só pra ser meu. Não quero! Mereço viver nessa agonia, repito pra mim todos os dias, depois de sentir asco por mais um cara maravilhoso que me acha tudo e muito mais do que eu realmente sou. Já sonhei com um príncipe, mas eles não despertam nada em mim, além de sono. Toda errada, apaixonada por cachorros de duas patas e acabando sozinha e cheia de fins. Mereço passar por tudo em dobro, pela falta que cada fugitivo bandido ainda me faz. Eu que, sem querer, escolho cada tormento, enquanto, desesperadamente, imploro por paz.
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