sexta-feira, 2 de maio de 2014

A pior parte do dia é chegar em casa e saber que eu não vou te encontrar, que eu não vou ter você pra conversar, falar do meu dia e me fazer esquecer todo e qualquer cansaço. Voltar pra casa se tornou um tormento, quanto mais tempo passo na rua e fazendo alguma coisa pra ocupar minha mente melhor, porque se não for assim não paro de pensar em você. Em que parte da história a gente se perdeu eu não sei direito, sei que não estou sabendo lhe dar com a sua ausência de forma tão repentina. As noites são inquietas, tomadas de pensamentos e angustias. Falta você aqui, falta você comigo, falta a gente. Tá sendo complicado evitar as coisas que me fazem lembrar de você, sinto sua falta. Seu rosto continua estampado no visor do celular, vez ou outra me pegando olhando, lá no fundo fico esperando uma ligação sua, só ouvir sua voz ao menos do outro lado da linha, penso em ligar, mas acabo desistindo. Pouco sei de você, o que sei de você na maioria são deduções que eu tenho, fotos que eu vejo. É muito estranho ter tudo com uma pessoa e ao amanhecer tudo ter virado de cabeça pra baixo, ainda não me acostumei com mudança tão rápida de tudo. O fato é que faz falta, e não é pouca.

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